domingo, 22 de abril de 2018

Jorge Martins Foi o Meu Padrinho Como Cartunista

Jorge Martins, faleceu em 29/05/2012.
Foi Editor de Esportes do Correio Braziliense.
Ele que me deu a primeira oportunidade
de me ingressar na atividade de cartunista.

Jorge Martins me deu a oportunidade de me ingressar na atividade de jornalista. Com ele trabalhei como ilustrador e chargista na Editoria de Esportes do Correio Brazileinese, em 1980. A equipe de jornalistas daquela época contava com Irineu Tamanini, Luiz Nascimento, Nelson Motta, Irlan Rocha Lima, o fotógrafo Tadashi Nakagami e Paulo Pestana, que da turma toda, era o mais legal comigo e sempre me dava o maior apoio na execução do meu trabalho. Por um período fui o ilustrador da  página "O Crocodilo", que Jorge Martins também editava, muito lida, um misto de coluna social e de humor.  Depois vieram, o jornal Folha de Brasília, Revista Gol e, por fim, o Correio do Brasil. Quando ele morreu eu já estava de volta para Caratinga há um bom tempo. Foi um grande amigo, que guardo com muito carinho, gratidão e reconhecimento dentro do meu coração.

Jorge Martins era carioca, botafoguense, pioneiro de Brasília e presidente da Associação Brasiliense de Cronistas Desportivos-ABCD, além de ser fundador, ao lado do saudoso jornalista Nilson Nelson, da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos-Abrace. Foi integrante de diversos jornais, dentre eles: Diário Carioca, Diário de Notícias, Jornal de Brasília e editor de esportes do Diário de Brasília, Última Hora/DF, Correio do Brasil, Correio Braziliense, Revista Gol e repórter da Revista Placar e Jornal dos Sports, além de ter apresentado nas TVs do Distrito Federal programas esportivos na TV Capital (Camera 8) por 9 anos e, ainda, no "Brasília Urgente” (2 anos). 
Nos jornais Diário de Brasília e Correio do Brasil, também foi editor-geral. Foi integrante da equipe de esportes da Rádio Clube do Brasil (Brasília), colunista do BSB Agora, Jornal Polícia nas Ruas, revista Fatos e também participava do Programa Fibra Esportes, da Rádio Fibra de Brasília. 
Num trabalho em conjunto com os amigos e colegas Roberto Cavalcante, Manoel Barroso e Lúcio Leal, foi quem sugeriu ao então Governador do Distrito Federal, Elmo Serejo Farias, o nome do maior ponta-direita que o mundo conheceu para o maior estádio da Capital Federal, o Mané Garrincha. 
Bacharel em Direito pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro, foi ainda jogador do infanto-juvenil do Botafogo e, em 1964, com colegas do extinto Tribunal Federal de Recursos – TFR, fundou o Esporte Clube Carioca, filiado à Federação Desportiva de Brasília e no qual também jogou por 3 anos. Chegou a assumir a Presidência da Federação Metropolitana de Futebol em 1990, quando seu titular, Wagner Marques, estava licenciado. O corpo de Jorge Martins foi velado e enterrado na tarde do dia 30 de maio de 2012, no Cemitério Campo da Esperança, em Brasília (DF).

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